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Mostrando postagens de 2017

Euterpe Centenária

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Quando cheguei a Caetanópolis , há mais de uma década, algo me chamou a atenção desde o primeiro instante. Todas as tardes, após o trabalho, seguia para a Avenida Maestro Zé Bedeu, aquela que margeia o córrego Traíras e que é utilizada por boa parte dos moradores da cidade como pista de cooper . No afã de manter hábitos saudáveis, gastava meus passos ao longo da avenida e, durante o trajeto ia reencontrando amigos e fazendo novas amizades. Ao longo do caminho meus ouvidos eram brindados a cada instante com um som diferente. E não era o soar das buzinas dos automóveis ou as conversas em torno dos portões. A trilha sonora das minhas caminhadas era composta por acordes, um tanto inseguros,  melodias, às vezes desafinadas, extraídas ora de clarinete, ora de um trompete. Quis saber mais sobre aquilo e então descobri que na minha nova cidade havia uma banda de música. Que também era uma escola. E que aqueles sons aleatórios que ouvia todas as tardes eram produzidos pelos alunos em seus d

Neste 25 de novembro estive em Santana de Pirapama

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Neste 25 de novembro estive em Santana de Pirapama. Não na Igreja Matriz - hoje elevada à categoria de Santuário - onde fui batizada, me casei, tive a minhas Missas de 15 anos, de formaturas e provavelmente será rezada a de sétimo dia. Tampouco estive na E.E “Cel. Domingos Diniz Couto”, onde estudei por longos anos e vivi parte de minha trajetória profissional. A  manhã de sábado, passei na Escola Municipal “José Maria da Fonseca”. O convite era para uma Feira Literária. E qualquer evento ligado a livros e literatura é lugar onde gosto de estar. Desde o primeiro instante fui seduzida por aquele clima peculiar de escola, cheia de crianças e adolescentes, onde a cada instante somos convidados a aprender. Este foi o meu ambiente por tanto tempo! E mesmo depois de mais de uma década, a identificação é imediata. E assim, em poucos minutos me vejo coordenando um grupo de alunos na tarefa de decorar uma sala de aula. Fui preparada para uma palestra; ou para dar o meu depoiment

Crianças de Janaúba

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Crianças de Janaúba - Poema de Magna Santos

Gratidão

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Por que você deve visitar esse museu?

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Em Caetanópolis, cidadezinha situada às margens da BR-040, rodovia que liga as cidades de Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ), distante 100 Km de Belo Horizonte, está o Museu Têxtil Décio Magalhães Mascarenhas . Vale a pena fazer uma visita! Museu Têxtil Décio Magalhães Mascarenhas - Caetanópolis (MG) O museu está situado no interior das instalações da mais antiga fábrica de tecidos em atividades no país e seu acervo nos leva a uma viagem pela história da indústria têxtil no Brasil. São maquinários, equipamentos, amostras de tecido, fotografias e dezenas de artefatos que representam muito mais do que um retrato da atividade fabril ao longo do tempo. As marcas do uso intenso e longevo que trazem são entrelinhas a nos contar um pouco de como se davam as relações humanas naquele universo. E, para ajudar a contar essa história estão centenas de documentos, preservados pela empresa e disponíveis para pesquisa no museu.  Dezenas de pesquisadores, alguns renomados, já f

Como fazer geleia de amora

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Uma das vantagens de se ter um quintal carregado de plantas é essa: deu vontade de comer uma geleia é só ir ali, colher a matéria-prima e dar início aos trabalhos. Em pouco tempo, temos uma maravilhosa e saudável geleia prontinha para passar no pão, na torrada, na carne e onde mais  a gente quiser! Hummmmm!!!!!!Delícia

Sustentabilidade e Educação

Sustentabilidade e Educação             Um dos temas mais debatidos nos últimos tempos é a questão da Sustentabilidade. Por todos os lados surgem negócios e empresas sustentáveis; os indivíduos estão preocupados em adotarem um modelo de vida mais sustentável. Parece mais uma expressão da moda.  Mas, os constantes desastres ambientais, as profundas desigualdades sociais, a consciência de que os recursos naturais não são infinitos, a violência extrema, e outros sérios problemas da atualidade sinalizam para a necessidade de se rever a forma como o ser humano vem ocupando o Planeta Terra, especialmente nos últimos séculos. As organizações percebem a cada dia que sua sobrevivência depende da forma como lida com seus stakeholders; conscientizam-se da importância de se rever seus processos produtivos. Os governos se percebem frágeis diante da pressão exercida pelas desigualdades sociais. Os indivíduos descobrem que a acumulação de bens e riquezas, por si só, não garantem a realização

Embarque você também nessa jornada!

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capa de "Os Guerreiros de Alquemena- A Jornada de Lorenai" Quando a Nathalia Cacilie começou a postar no Facebook indicações desse livro, logo vi que era coisa boa. Afinal, ela já provou, pelos livros que escreveu e pelos comentários que faz em livros do wattpad que possui um refinado gosto literário. Então, na primeira oportunidade que tive, fui ler “ Guerreiros de Alquemena-A Jornada de Lorenai ”, de Delson Neto . Logo no início da história, uma frase dita pela Alquemena Una à sua filha me chamou a atenção: “A persistência pode nos levar ao desejado, mas temos que tomar cuidado com o que desejamos,  pois podemos,  de fato,  conseguir.”  Essa frase fica mais contundente, quando descobrimos que ela mesma já pagou o preço pelas suas escolhas e teve que se entregar àqueles que tanto queriam o mal de Asgaha e de seu povo. Sim, trata-se de um livro de fantasia. E se passa em um universo próprio, bastante diferente, muito bem construído pelo autor. A história é

Nathália Cacilie e suas histórias nada comuns

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Conheci Nathália Cacilie através da leitura dos comentários feitos por ela nos capítulos de um livro da plataforma de leitura virtual chamada Wattpad. No curto espaço dos comentários identifiquei uma análise profunda da personagem principal do livro em questão e das razões pelas quais ela agia dessa ou daquela maneira. Não eram comentários vulgares ou rasos, mas, sim de quem sabia do que estava falando. Além de estimular o interesse pelo livro, os comentários da Nathália me fizeram querer saber mais sobre ela. Dessa maneira, cheguei ao seu perfil na mesma plataforma e aos livros escritos por ela. Sim, ela é escritora, além de leitora perspicaz. E é também psicóloga e psicanalista. E, por isso mesmo, criadora de personagens contundentes, que nada tem de comum ou vulgar. capa de "Ignácio e Annabella" É assim, por exemplo, a Laura, protagonista de “ Ignácio e Annabella ” . Aliás, quando comecei a ler esse livro, o primeiro pensamento foi: “por que a protagonista

Fiquei desempregado. E agora?

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banner: www.meltanque.blogspot.com Ela se viu desempregada de uma hora para a outra. Na verdade, alguns sinais já demonstravam que alguma coisa estava errada em seu trabalho, mas, ela já passara por tantas crises ali… Era uma workaholic assumida. Dedicava tal atenção ao trabalho que era chamada de “puxa-saco” pelos colegas. Ela simplesmente não era capaz de “se entregar pela metade” em o que quer que fosse. Se era o momento de trabalhar lá estava ela de corpo e alma, se era hora de cuidar da família, a dedicação era total. Mas, o fato é que agora, pela primeira vez na vida, ela estava desempregada e totalmente sem dinheiro. Pois, embora trabalhasse desde a adolescência, nunca foi capaz de guardar um tostão. Primeiro teve que ajudar a mãe a criar os irmãos; depois, foi a vez de pagar a faculdade, a prestação do apartamento no qual agora mora com a mãe e o irmão mais novo. E agora não tinha emprego e não tinha dinheiro. E olha que nem está tão nova mais. Nos primeiros